Hoje gostava muito de lhe falar sobre algo que é do interesse de todos os adultos que lidam diariamente com crianças e jovens.
Mas, para podermos ver as coisas de um modo diferente, pedia-lhe que viajasse comigo através do mundo da visualização e da imaginação...
Comecemos por visualizar o corpo de uma criança de 6 anos, mesmo durante o seu pico de crescimento.
Sabe como é, quando as calças deixam de lhes servir num curto espaço de tempo?
Agora, imaginemos que esse CORPO é como uma CASA.
E saltemos para a história dos 3 porquinhos.
Se esta criança fosse o seu filho, que tipo de casa escolheria? A de palha, a de madeira ou a de tijolo?
Sabendo que as crianças gostam de saltar, correr e trepar e que sofrem quedas com facilidade, deduzo que iria querer que esta casa fosse construída com materiais de excelente qualidade (entre os quais tijolos e cimento), e que tivesse bons alicerces e bons acabamentos, correto?
É bastante óbvio. Só assim poderia ser forte e segura para aguentar os impactos...
Mas, para isso acontecer, seria necessário que esta casa recebesse, durante o período de construção, os devidos materiais. Porque, se colocássemos tijolos de boa qualidade num dia e tijolos cheios de buracos nos restantes 6 dias, a casa até poderia vir a ter uma aparência resistente, por fora, com o cimento e uma pintura bonita... mas, ao primeiro impacto mais forte, poderia partir!
Pois...
Algo muda quando visualizamos o corpo do nosso filho como se fosse uma casa, não é?
Torna-se mais fácil perceber que é mesmo muito importante que os pais se preocupem, no dia a dia, em dar os nutrientes essenciais aos seus filhos, para que estes tenham a oportunidade de crescer e de se desenvolver de forma harmoniosa. E atenção… no que diz respeito ao período de construção do esqueleto, por exemplo, este começa na infância e termina por volta dos 30 anos!
Mas voltando aos nutrientes essenciais… que nutrientes são estes?
Os que estão definidos na Roda dos Alimentos. Nem mais nem menos!
É tão fácil na teoria, não é? Mas, infelizmente, tão difícil de passar à prática…
Porque parece que basta que eles comam de acordo com as regras de uma alimentação equilibrada uma ou duas vezes por semana, para que tudo corra bem!
Mas não é assim...
Há que começar a refletir mais sobre esta questão, pois o que eles comem HOJE é tão importante como o que vão comer AMANHÃ e DEPOIS. Não basta comer bem AMANHÃ. É preciso que comer bem HOJE seja a regra e não a exceção.
Até breve e fique bem!
Manuela Mota Ribeiro
Nota: Para saber mais sobre a Roda dos Alimentos, clique aqui.
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