Nem sempre somos aquilo que pensamos ser

Quando tudo parece correr menos bem, talvez seja importante PARAR, fazer silêncio, sentir e observar.

Parar não só no sentido de ir lá dentro, bem fundo, mas parar também com os queixumes, as defesas em forma de ataque, a culpa que colocamos nos outros e no universo…

Porque a vitimização, densa como um nevoeiro opaco, não nos deixa VER. Bloqueia-nos. Afunda-nos. E é autodestrutiva...

Se se sente assim, uma vítima, uma coitadinha, um coitadinho... talvez esteja na hora de olhar para dentro. Assumir a responsabilidade daquilo que tem sido, das suas ações, das suas inações… permitindo-se MUDAR o que acha que deve mudar, de acordo com os SEUS valores. Para tal, deve conhecer bem esses valores, pois só assim poderá ser coerente.

. Se não quer "ataques" na sua vida, comece por não atacar.

. Se não quer situações de desrespeito, comece por respeitar.

. Se quer que confiem em si, mostre a sua integridade.

. Se quer que lhe deem valor, espalhe motivação e dê bons exemplos.

. Se quer um ambiente de carinho e amor, ame incondicionalmente.

Observe o que tem feito...

Observe aquilo que tem sido e não aquilo que acha que é. 

E seja humilde nesta descoberta de autoconhecimento.

Faça aos outros aquilo que verdadeiramente gostaria que lhe fizessem a si, tendo em conta que somos todos diferentes, com gostos e necessidades muito próprias. E não espere nada em troca. Não cobre. Não exija. Não julgue.

Não é fácil, mas vale a pena refletir sobre isto!...

Com um abraço amigo,

Manuela Mota Ribeiro

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