Tenho verificado que há muitos pais que se sentem incomodados no dia a dia - eu diria até frustrados -, pois os seus filhos não cumprem aquilo que eles consideram como mínimo aceitável.
Ou porque não arrumam as suas coisas e não participam nas tarefas domésticas, ou são mal-educados e estão sempre a reclamar, ou não sabem fazer mais nada a não ser estar no telemóvel, no tablet ou no computador, ou não falam nem conversam com ninguém, ou não sabem estar sentados à mesa à hora das refeições, ou passam o dia todo a ver televisão, ou simplesmente não respeitem os irmãos, pais e avós...
E questionam-se: ONDE É QUE EU FALHEI?...
Mais do que entrar num processo minucioso de avaliação de todos os “erros e falhanços”, com autorrecriminação e julgamentos associados e, certamente, sofrimento prolongado, há que pensar: O que é que eu posso fazer para mudar esta situação, da qual eu não gosto?
Eu acredito que basta UM ADULTO para fazer a diferença na vida de uma criança ou de um jovem. Seja a mãe ou o pai. Seja uma avó, um avô ou mesmo um tutor.
Mas é preciso não esquecer:
- Em primeiro lugar, somos nós, pais, os responsáveis pela educação dos nossos filhos.
- Somos nós, pais, que temos a responsabilidade de dar a volta às situações indesejáveis. Para tal, é necessário estar atento, saber escutar e manter-se aberto a novas aprendizagens.
- É necessário treinar algumas competências e, sempre que preciso, ter a sabedoria e a humildade de aceitar a necessidade de mudar as estratégias que não dão resultado.
Ser mãe ou pai implica muita responsabilidade. Implica trabalho e dedicação. E, acima de tudo, implica entrega e amor incondicional.
Porque os nossos filhos merecem.
Vale a pena refletir sobre isto.
Com um abraço amigo,
Manuela Mota Ribeiro
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