Todos nós conhecemos pessoas que se queixam constantemente de serem “as únicas” que se esforçam por telefonar ou agendar encontros com os amigos e a família. Ligam e “aparecem” com alguma frequência e incluem no seu discurso esta queixa. Ao fazê-lo, não se apercebem de que podem estar a afastar as pessoas, pois é possível que estas se sintam incomodadas com o discurso de cobrança (“tu nunca me telefonas”; “tu nunca me visitas”; “sou só eu que te ligo”...) ou que não gostem de estar com alguém que se queixa constantemente…
Todos nós conhecemos pessoas que têm, continuadamente, este tipo de comportamento, ou que já o tiveram em alguma fase das suas vidas. Podemos até rever-nos nesta “personagem”.
À medida que vamos evoluindo, tomamos consciência de que não cabe aos outros adivinhar e/ou preencher as nossas necessidades, e que o nosso estado - de felicidade ou infelicidade - não é da responsabilidade de ninguém, a não ser de nós mesmos.
No entanto, lidar com esta tomada de consciência nem sempre é fácil.
Aceitar a vida tal como esta se apresenta no momento, dar graças por aquilo que temos e ir fazendo o que está ao nosso alcance para evoluir - mudando o que é preciso mudar - também não é fácil!
As mudanças podem gerar muito desconforto, resistência e mesmo dor. Podem, também, gerar sentimentos de culpa. No entanto, aqui não há culpados... Há apenas seres humanos a fazerem o melhor que podem e o melhor que sabem. E que há um caminho a percorrer para atingirmos o estado de paz, amor e harmonia, que tanto desejamos.
Vale a pena refletir sobre isto.
Boa viagem!
Com um abraço de esperança,
Manuela Mota Ribeiro
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