Porque insistimos em focar-nos nos “defeitos” e/ou nas “falhas” das pessoas que nos são mais próximas? Porque é que não observamos, com o mesmo empenho, aquilo que essas pessoas têm de espetacular?
Por exemplo, temos o caso da Maria, cujo marido é muito desarrumado, mas que é extremamente afetuoso com ela e com os filhos. Esta mulher passa a vida a queixar-se, sentindo-se impotente para mudar aquilo que a incomoda há vários anos. Apesar dos lamentos, continua a arrumar tudo o que ele desarrumou. A opção de arrumar – e de se queixar – é sua, naturalmente.
Temos o caso da Ana, cujo marido é extremamente arrumado e exigente com as arrumações, mas que é pouco afetuoso e duro nas palavras. A Ana queixa-se do autoritarismo, da falta de doçura na sua vida, culpa o marido pela sua infelicidade e esquece-se de dar graças por ter um marido arrumado.
Temos o caso do João, que fica doido de cada vez que pega no carro da mulher, pois considera que ela deveria ter o carro sempre limpo e arrumado, tal como ele tem. Esquece-se de valorizar as mil e uma coisas que a mulher fez naquela semana, e que provavelmente ele nem tem ideia de que ela fez nem como fez!
A Maria, a Ana e o João têm desafios muito diferentes.
Já pensou que, se calhar, cada um de nós tem os desafios que precisa de ter?
Para ultrapassar aquilo que necessita de ultrapassar. Para mudar aquilo que necessita de mudar. Para estabelecer os limites que precisa de estabelecer.
E cada um, bem lá no seu interior, saberá o que mais precisa de aprender. Com muita paciência e gentileza, claro, pois não é de um dia para o outro que conseguimos mudar. No entanto, é bom saber que é possível, se estivermos dispostos a evoluir e a alterar formas de pensar, sentir e agir!
Vale a pena refletir sobre isto!
Com um abraço amigo,
Manuela Mota Ribeiro
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