Há pessoas que, a partir de uma determinada idade, não gostam de festejar o seu aniversário.
Dizem que “agora é sempre a perder”...
Curiosamente, eu não penso assim.
Cada vez é mais evidente, para mim, que a idade – e a maturidade que supostamente a deve acompanhar – nos traz muitas vantagens.
Mas também é claro que, para tal, é importante que cada um de nós vá avaliando com cuidado aquilo que acontece ao seu redor... e dentro de si...
Muitas vezes, arrastamos formas de pensar e de agir pela vida fora e não estamos suficientemente alerta para compreender que esses padrões comportamentais – que são só nossos – nos prejudicam e deveriam ser quebrados ou, pelo menos numa fase inicial, interrompidos...
Quantas vezes fazemos mudanças externas na nossa vida e verificamos, algum tempo depois, que as situações que nos desgostam se repetem, mesmo tendo mudado de trabalho, de cidade ou mesmo de companheiro?
A vida encarrega-se de nos ensinar. É uma excelente professora. Mas não chega ter um bom professor para se evoluir... Também é importante estar atento, querer aprender e saber escutar... parar, observar e sentir para onde se quer ir...
E, acima de tudo, assumir a responsabilidade, deixando de culpar e julgar os outros por aquilo que nos acontece.
Não é fácil, mas ninguém disse que seria!…
Termino esta reflexão com uma das perguntas que eu mais gosto de fazer a mim própria (e que é muito usada no “coaching”):
– O que é que eu posso fazer, HOJE, que dependa só de mim, para alcançar aquilo que pretendo?
Vale a pena refletir sobre isto.
Que a idade nos ajude a ultrapassar as fases mais vulneráveis e frágeis da nossa vida e nos leve a alcançar a serenidade e a plenitude.
É o que eu desejo.
Abraço amigo,
Manuela Mota Ribeiro
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