Por vezes, há pensamentos, sentimentos e emoções que pairam sobre nós como nuvens negras. E que nos consomem com a sua sombra escura e densa, não nos permitindo ver a beleza e a abundância que nos circunda. Não nos permitindo ouvir sons aprazíveis. Não nos deixando sentir coisas boas...
Nessas alturas, é bom recordar que as nuvens também passam. E que podemos simplesmente escolher olhar para elas... observá-las. Literalmente. Foi isso que eu fiz noutro dia. Apesar das nuvens negras a pairar sobre mim, abri as persianas, as cortinas... e olhei para o céu. Observei. Abri a janela por uns minutos e ouvi. Absorvi a beleza da imagem que os meus olhos estavam a ver. E serenei.
Que belo amanhecer!
Apesar das nuvens negras, os pássaros continuavam a cantar. A celebrar o novo dia.
E assim, em modo de contemplação, fui observando que as nuvens negras se iam movendo... se iam dissipando...
A diferença começava a ser tal, que decidi fotografar.
Entre as 7:24 e as 7:48, tudo mudou.
Assim. Numa questão de minutos, as nuvens negras foram-se embora. Sem mais nem menos. E ficou um céu azul lindo... com nuvens iluminadas, de um tom alaranjado... Ficou a claridade de um novo dia. A beleza! O ar fresco da manhã! E um novo SENTIR. Leve. Completamente renovado.
Por vezes, quando tudo parece denso e sombrio, basta abrir as persianas e permitirmo-nos contemplar o que é belo.
E o que estamos a sentir pode mudar em minutos…
Vale a pena experimentar!
Com um abraço de luz e esperança,
Manuela Mota Ribeiro
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