Há muitas pessoas que não se sentem bem no seu dia a dia.
Algumas têm consciência do seu mal-estar e até lhe atribuem causas. Outras vivem à procura dessas causas. Sentem-se mal, mas não sabem bem porquê. Outras, ainda, não têm bem a noção de que vivem uma vida desprovida de alegria e de motivação, mas que “vão andando”…
As primeiras e as segundas fariam tudo para se sentirem melhor, mas, muitas vezes, não sabem por onde começar. As terceiras nem por isso, pois não perdem muito tempo a pensar e acham que a vida é mesmo assim!
Ora, seria muito bom que toda a gente procurasse melhorar a sua qualidade de vida, correto?
Porquê?
Porque, quando nos sentimos bem, podemos transmitir esse bem-estar aos que nos rodeiam, nomeadamente aos nossos filhos!
Infelizmente, tenho visto mães e pais deprimidos que arrastam os seus filhos para um ambiente triste e negativo, muito pouco saudável…
Tenho observado pais que, de tão frustrados que estão, projetam tudo nos filhos, levando-os a viver uma vida que eles não escolheram.
Do mesmo modo, tenho conhecido professores altamente desmotivados, que passam as suas más energias aos alunos, contribuindo para que estes se sintam cada vez menos estimulados…
E reparem… mesmo que seja “sem querer”, a verdade é que a nossa forma de estar e de viver tem um enorme impacto nos mais novos.
O problema é que, para evitar estas situações, os adultos envolvidos terão de tomar consciência daquilo que andam a fazer e iniciar um processo de mudança. Para tal, pode ser necessário sair da zona de conforto.
Isto é notório no desporto e nas artes:
- Se eu quero ganhar força muscular, tenho de colocar carga nos meus músculos (seja com o próprio corpo ou com pesos).
- Se eu quero ser um bom jogador de andebol, tenho de treinar muitas horas e seguir as orientações dos meus treinadores.
- Se eu quero ser um excelente bailarino, tenho de ficar satisfeito quando um professor me faz correções e me dá bons conselhos.
O mesmo acontece na nossa vida do dia a dia, isto é, no trabalho ou mesmo nas nossas relações pessoais. Não é só no desporto e nas artes que temos de nos esforçar e sair da nossa zona de conforto!
Há momentos em que somos impelidos a sair dessa “zona”, a dar um passo mais difícil, ou a fazer algo diferente do habitual... Mas nem sempre nos apetece. Ora porque ficamos com receio... ora porque isso vai criar em nós alguma ansiedade, desconforto ou “dor”... ora, simplesmente, porque gostamos muito do nosso sofá e optamos por lá ficar no momento em que era preciso agir! Às vezes, pensamos em fazê-lo, mas vem logo um pensamento que nos diz que não vale a pena o esforço!
Agora reparem... é quando saímos da zona de conforto que surgem as melhores recompensas.
Quantas vezes já aconteceu não nos apetecer ir a uma reunião ou mesmo a um jantar e, depois de irmos, sentirmos que foi mesmo agradável e que foi muito melhor do que termos ficado em casa?
Quantas vezes já não tivemos uma sensação de bem-estar depois de concretizarmos algo que nos estava a custar fazer?
E, no caso dos artistas e dos desportistas que se esforçam por evoluir, quantos não alcançam desempenhos cada vez melhores e mais espetaculares à medida que vão vencendo receios e desafios?
Já pensou nisto?
Vale a pena sair da zona de conforto!
Vale a pena evoluir!
Vale a pena começar a fazer mudanças em prol de uma vida melhor!
Bem hajam aqueles que o fazem!
Manuela Mota Ribeiro
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